Nas entrevistas que concede desde o final de semana, o secretário da Segurança Pública do RS, Airton Michels, parece bem mais atônito do que pareceu o governador Tarso Genro ao receber um grupo de indignados taxistas na madrugada de sábado.
. Tudo por conta do assassínio de três taxistas na região da Fronteira Oeste e de outros três em Porto Alegre.
. Os taxistas clamam por mais segurança.
. É o que faz toda a população do RS, com ênfase para o povo de Porto Alegre, que está encurralado atrás das grades das suas casas, sem coragem para fazer um simples passeio a pé na quadra da rua onde mora.
. A partir das 20h, há virtual toque de recolher na Capital do RS.
. É que ninguém enxerga policiamento ostensivo nas ruas e o número de ocorrências policiais cresce geometricamente, alcançando níveis jamais experimentados antes pelos gaúchos.
. Não é apenas a área da segurança pública ostensiva que está em crise, mas toda a área: policiamento ostensivo, policiamento judiciário, perícia, sistema prisional.
. Falta uma política pública de segurança no Estado.
. Tudo aquilo que a retórica enviesada do atrapalhado governo Tarso Genro anuncia como soluções, desmancha no ar porque não é sólido.
. O governo do PT do RS é um tigre de papel: incompetente, incapaz, paralisado, retrógrado, atrasado. Como costuma dizer o ex-secretário do governo Tarso Genro, Beto Albuquerque, numa cesso de rara franqueza:
- Este é um governo que não faz.
. Mas que fala, porque fala muito.
. Os retratos dos governantes apalermados diante do choque de realidade da insegurança pública, são bem a demonstração do fundo do poço a que chegou o Rio Grande. polibio@polibiobraga.com.br
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