A Caixa informou nesta sexta-feira que vai disponibilizar 9 bilhões de reais este ano para investimentos em infraestrutura. Os recursos serão liberados por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), que, no ano passado, distribuiu 4,4 bilhões de reais entre os setores de energia, portos, rodovias, ferrovias e hidrovias. Desde 2007, quando o instrumento foi criado, os investimentos na área de logística somaram 22,4 bilhões de reais.
O presidente do Comitê de Investimento do FI-FGTS, Jacy Afonso, avaliou, por meio de nota à imprensa, que as perspectivas de investimento para 2013 "são favoráveis". "O panorama para o setor de infraestrutura em 2013 está em linha com o cenário do setor em 2012, onde a taxa de juros real atingiu mínima histórica impulsionando a emissão de títulos de dívida privada pelas companhias de infraestrutura", disse.
Além disso, Afonso salientou que o governo tem procurado alternativas para ampliar o volume de financiamentos de longo prazo. "A economia aponta sinais de retomada da trajetória de crescimento e, por fim, vultosos investimentos em infraestrutura estão previstos, como os anunciados pelo Programa de Investimentos em Logística, o que deve impulsionar novos desembolsos do FI-FGTS", continuou o presidente.
Estão sob análise do FI-FGTS, conforme a Caixa, mais de 20 operações, que representam aproximadamente 5 bilhões de reais em novos investimentos. Vale lembrar que o Programa de Investimentos em Logística do governo prevê investimentos de 133 bilhões de reais nas novas concessões de rodovias e ferrovias. Para o presidente do Comitê, o Fundo tem condições competitivas que podem complementar com outras fontes de financiamento e agregar valor aos relevantes projetos que serão leiloados.
A nota cita ainda que o FI-FGTS avalia que os leilões das novas concessões de rodovias e ferrovias que serão realizados em 2013 são "uma excelente oportunidade" de diversificar as suas aplicações. Os vencedores dessas licitações, conforme o documento, encontrarão ambiente de negociação com o Fundo, que poderá participar dos projetos com financiamento e com participação acionária. (com Estadão Conteúdo)
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