O Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA) instaurou inquérito civil para apurar "possíveis danos ao patrimônio histórico e cultural" decorrentes da construção da Arena Castro Alves. O projeto, da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), criaria um espaço destinado a shows com capacidade para cinco mil pessoas na praça homônima. De acordo com o MPF, a investigação foi instaurada a partir de representação de professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O espaço onde o órgão governamental deseja criar a arena é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecido como patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Para os arquitetos e urbanistas, a implantação de um equipamento de turismo de massa no local "prejudica o sentido de patrimônio histórico e cultural que ali é investido desde os anos 30". A procuradoria expediu ofícios ao Iphan, à Setur e à prefeitura de Salvador em que requisita informações sobre o empreendimento. (Bahia Noticias).
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