A questão é simples. As notícias dos constantes salários atrasados em São Januário já se alastraram por outros clubes e o medo de ficar sem receber tem sido o principal empecilho para o Vasco contratar.
Recentemente, o goleiro Fernando Prass procurou a Justiça para rescindir o contrato. Dias depois, transferiu-se para o Palmeiras. Na sexta-feira foi a vez do lateral-direito/volante Auremir encerrar seu vínculo com o clube. O motivo? A falta de pagamento dos 50% de direitos restantes do atleta. Alheio ao problema, o jogador se viu obrigado a retornar ao Náutico, equipe de origem dele.
Como medida emergencial, vascaínos ilustrem arrecadam fundos e pagam aos que oferecem maiores riscos de tomar o mesmo caminho de Prass. Estiveram neste bolo os volantes Nilton e Fellipe Bastos, os atacantes Eder Luis e Alecsandro, entre outros. Os últimos dois, inclusive, mesmo com as dívidas quitadas, podem sair a qualquer momento da Colina.
René Simões já admitiu publicamente que o problema tem afastado os atletas que estão sendo sondados e um empresário influente do mercado, que possui, inclusive, alguns jogadores do elenco cruz-maltino, concorda que tem sido difícil colocar um reforço no clube.
– Se você recebesse uma proposta de um jornal que você sabe que está devendo quatro meses de salários, aceitaria? É mais ou menos isso que está acontecendo. Os jogadores conversam entre si, procuram saber informações – indagou à reportagem o procurador, que não quis se identificar.
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