Moradores do agreste e do sertão de Pernambuco estão abandonando suas casas na zona rural para fugir da seca, mas diferentemente do que ocorria, os novos retirantes não são apenas miseráveis. Agora há famílias de classe média que deixam para trás casas mobiliadas. Parentes cuidam do patrimônio. E quem vai se compromete a enviar dinheiro para ajudar os que ficam. "Meu filho e a mulher dele não aguentaram", disse o agricultor Edigar Aristides dos Santos, 68, um ex-retirante que também fugiu da seca nas décadas de 1970 e 1980. "Eles fecharam a casa com tudo dentro, entregaram a chave para um sobrinho e foram embora para São Paulo faz uns 30 dias", disse. Das 11 reses do casal, nove morreram. Das plantações de fumo, feijão e milho só sobraram caules secos. Veja vídeo
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