Ao disputar o Superclássico, a CBF desrespeita seu próprio estatuto. A página 12 do documento, obtido pela Folha de S.Paulo, diz que uma das missões da entidade é "respeitar e fazer respeitar o calendário internacional elaborado pela Fifa".
As duas partidas anuais entre as seleções de Brasil e Argentina não fazem parte do calendário da entidade que manda no futebol. Tanto é assim que o Superclássico é disputado por seleções locais -como não é uma data Fifa, os clubes europeus não são obrigados a liberar os atletas.
O fato de não ter a chancela da Fifa também desobriga a entidade a pagar o seguro para os clubes em caso de lesão, como a Folha de S.Paulo mostrou ontem.
Diz ainda o estatuto da CBF: "Cumprir as disposições para que a organização de partidas e competições internacionais entre seleções nacionais e entre ligas ou clubes estejam condicionadas à prévia autorização da Fifa". O presidente da federação argentina, Julio Grondona, e o vice da CBF Marco Polo Del Nero integram o Comitê-Executivo da Fifa. Da Folhapress
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