Um clima de velório, com lágrimas. Foi assim que o Palmeiras deixou Volta Redonda, por volta das 20h deste domingo. E ficou sabendo da confirmação do rebaixamento dentro do ônibus, no quilômetro 322 da Dutra (altura de Itatiaia-RJ) no sentido de São Paulo, quando Lusa 2 x 2 Grêmio terminou.
Quatro carros da polícia militar e um da polícia federal seguiram o Verdão na estrada. Maikon Leite, que perdeu gols feitos neste domingo, era o mais abalado. Foi quem mais chorou antes de subir no ônibus. Apenas Gilson Kleina e dirigentes falaram na saída do estádio. O técnico considerou a entrevista como desabafo.
– Eu abracei esta situação, estamos sentindo. Voltamos tristes, vamos lamentar. Mais uma vez estou lamentando os gols que tomamos. Existe respaldo, mas ficamos chateados pelo jogo que fizemos. O que podemos fazer, estamos fazendo, principalmente trabalho. A gente mobiliza, trabalho, estratégia, não foi suficiente mais uma vez – disse.
– Problemas têm de ser resolvidos, mas isso é internamente. Respeito muito os jogadores que aqui estão. O time não conseguiu reagir no campeonato – afirmou Kleina.
Dos 13 desfalques, Marcos Assunção foi o único que viajou para Volta Redonda.
– É normal, ele é o capitão do time. Sempre mostrou a característica de líder. Não é porque os outros não vieram que não vencemos – afirmou o gerente César Sampaio.
A reportagem do LANCENET! seguiu o ônibus do Palmeiras na rodovia Presidente Dutra. Com luzes apagadas, alguns vendo TV, o time chega a São Paulo no início da madrugada.
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