A equipe econômica do governo Dilma Rousseff completa dois anos e o discurso de manutenção do tripé macroeconômico (câmbio flutuante e metas de superávit primário e inflação) é alvo de debate sobre sua condução na prática.
No campo fiscal, em sua primeira fala após a indicação para continuar no cargo em 2010, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, citou austeridade e compromisso com um superávit primário equivalente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) - número que já havia sido, inclusive, oficialmente abandonado pelo governo Lula. O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida.
A meta oficial de 2011, de 3,1% do PIB, foi cumprida. Mas o resultado será diferente em 2012. Em entrevista recente ao Estado no início de novembro, o discurso mudou e Mantega admitiu pela primeira vez que o governo não conseguirá economizar o suficiente para atingir a meta cheia de R$ 139,8 bilhões, também equivalente a 3,1% do PIB.
Legalmente, o governo pode deduzir desta meta os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa e Minha Vida. A previsão é que haja um abatimento de R$ 25,6 bilhões em 2012. De http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20brasil,equipe-economica-de-dilma-completa-2-anos-com-mudanca-em-discurso-,135612,0.htm
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