Um crime de homicídio sem corpo. Essa é uma das principais polêmicas do julgamento do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes que começa amanhã, em Contagem (MG). Mas não a única. Embora todas as evidências apontem para o assassinato de Eliza Samudio, como chegou a admitir a defesa do goleiro, a polícia de Minas Gerais não conseguiu localizar vestígios do cadáver, mesmo passados mais de dois anos de seu desaparecimento. Além dessa certeza cabal, a investigação da polícia e da Promotoria deixou buracos que podem ser explorados pela defesa e influenciar o júri. A Folha analisou mais de 5.300 documentos do processo, parte deles sigilosa, ouviu testemunhas, advogados, policiais e promotores.
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