A torcida ouviu os pedidos do técnico e dos jogadores do Bahia e lotou o estádio de Pituaçu. Dentro de campo, porém, o time decepcionou. Saiu em vantagem, mas não foi além de empate por 1 a 1 diante do Náutico. Com isso, continua ameaçado pelo rebaixamento, enquanto o rival pernambucano assegurou sua permanência na Série A.
Desta forma, a equipe comandada por Alexandre Gallo chegou aos 46 pontos, cinco à frente do rival Sport, primeiro da degola, e seu próximo rival. Já o Bahia subiu para 44 e precisa de um simples empate na última rodada, diante do já rebaixado Atlético-GO, para também seguir na elite.
O que mais chamou a atenção no começo da partida foi o número excessivo de substituições. Antes dos 20min, quatro jogadores deixaram o gramado por causa de lesões. Do lado do Náutico, Gallo ficou sem Martinez e Jean Rolt. Já Souza e Diones sentiram lesões e também acabaram sendo substituídos.
Dentro de campo, o time baiano até tinha mais posse de bola. No entanto, mostrava-se até certo ponto ansioso e levava pouco perigo ao gol de Felipe. No geral, as equipes erravam muitos passes, e poucas chances eram criadas. Para piorar, os torcedores baianos ainda foram para o intervalo apreensivos com o empate do Sport diante do Fluminense.
“Está um jogo muito truncado. Vamos conversar para tentar melhorar e vencer a partida”, comentou o volante baiano Fabinho. O Náutico foi bem na marcação, mas também deixou a desejar no ataque. Desta forma, esperava-se uma mudança de postura para o segundo tempo. E a conversa no vestiário deu resultado.
Logo aos 4min, Rogério derrubou Jussandro na área. O juiz marcou pênalti. Gabriel cobrou e fez 1 a 0. Na base da vontade e com o temor de uma virada do rival Sport na Ilha do Retiro, o Náutico adiantou marcação. Mas parava na eficiente defesa baiana. No entanto, não desistiu. E, aos 33min, Dimba, que havia entrado na etapa final, se antecipou ao goleiro Lomba e deixou tudo igual. Do UOL, em São Paulo
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