Se o Brasil fosse um País de tolos, provavelmente (mas só provavelmente) acreditaria na negação do advogado de José Dirceu, José Luis Oliveira Lima, às vésperas do início do julgamento dos 38 mensaleiros, que teriam sido chefiados por Dirceu, segundo o Procurador Geral da Justiça, Roberto Gurgel. O advogado diz, e jura de pés juntos, que o ex-chefe da Casa Civil não tinha conhecimento dos empréstimos e repasses “a parlamentares e aliados por meio do esquema financeiro montado por Marcos Valério.” Diz mais confiar no discernimento dos ministros do Supremo Tribunal Federal e que o que Roberto Jefferson disse (foi quem denunciou Dirceu) “não encontrou eco nos autos”. Se assim for, o advogado sabe, antecipadamente, como os ministros irão prolatar suas sentenças. Ou não?
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