Polícia descobre esquema de corrupção e coloca em cana 18 acusados de ligação com o bicho
Dezoito pessoas foram presas ontem na Operação Catedral, desencadeada para combater o jogo ilegal. Entre os presos há cinco policiais da ativa e quatro da reserva, e um delegado, Henrique Pessoa, titular da 4ª DP (Praça da República), foi afastado das funções. Após sete meses de investigação, os agentes cumpriram 24 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão.
De acordo com as investigações, a quadrilha faturava R$ 170 mil por mês e pagava cerca de R$ 30 mil em propinas para policiais. A polícia investiga se agentes da 17ª DP (São Cristóvão) estão envolvidos. Dois sargentos da PM da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência faziam vista grossa para a atuação do jogo do bicho no Centro e em São Cristóvão por módicas quantias semanais, de R$ 75, ou seja, R$ 2,50 por dia, a R$ 150.
A chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, decidiu afastar o delegado Pessoa após a prisão do chefe do grupo de Investigações Criminais da 4ª DP, Weber Santos de Oliveira, acusado de receber R$ 16 mil mensais para vazar informações sobre ações policiais contra o jogo. Além de Weber e dos sargentos da UPP Providência, estão entre os presos o chefe do Serviço Reservado (P2), capitão Anderson Luiz de Souza, e o sargento Renato Ferreira Angelici, do 5º BPM (Praça da Harmonia). Seis pessoas ainda estão foragidas, entre eles o sargento Marcos André dos Santos, lotado na UPP, e o PM da reserva Carlos Alberto Pimentel Mege. De http://www.meiahora.ig.com.br
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