Fundos de investimento que aplicam recursos do FGTS em ações da Petrobras tiveram o maior rendimento médio entre as aplicações mais populares de mercado no mês de julho, segundo balanço parcial divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Petrobras acumularam alta de 6,85% em julho. Esse tipo de aplicação rendeu 4,38% no mês de julho até o dia 26, mas ainda acumula perda de 12,74% neste ano. O rendimento dos fundos não considera deduções para pagamento de imposto de renda.
Mas os papéis PN da mineradora Vale recuaram 7,0% e, desse jeito, os fundos de investimentos que aplicam recursos do FGTS nas ações da empresa acumulavam queda de 10,15% do fim de junho até o dia 26 de julho e de 6,94% em 2012.
O dólar comercial avançou 2,04% em julho ante o real, o que favoreceu fundos cambiais, que renderam 0,31% até o dia 26. Mas o desempenho no ano, até então o mais rentável, está praticamente empatado com o ganho médio de fundos multimercado multiestratégia, que acumulam alta de 8,79% até o dia 26, contra avanço acumulado de 8,62% nos fundos cambiais. Só em julho, os fundos multiestratégia renderam em média 1,50%.
Com rendimentos mais fracos em virtude da queda da taxa básica de juros, a Selic, fundos DI ofereceram em média ganhos de 0,57% até o dia 26, enquanto fundos de renda fixa rendiam 0,87%. No ano, ofereciam em média ganho de 5,37% e 6,46% a mais para quem aplicou recursos no fim do ano passado.
Essa mudança na Selic fez com que depósitos feitos até 3 de maio na caderneta de poupança, que renderam 0,50% no mês, remunerassem mais os investidores do que diversos fundos DI e renda fixa com taxas de administração elevadas. Depósitos feitos a partir de 4 de maio na caderneta renderam 0,48% no mês.
O desempenho do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira com 67 ações, só melhorou com os pregões positivos no fim da semana passada, o que fez o indicador acumular alta de 3,21% em julho. Mas ainda perde 0,25% no ano. Fundos de ações Ibovespa indexado, que perseguem desempenho equivalente ao índice, acumulavam queda de 0,10% no mês até o dia 26, mas a valorização nos últimos dias deve garantir rendimento positivo em julho, segundo analistas.
A melhora na bolsa dos últimos dias foi puxada por expectativas de investidores de que autoridades europeias e, principalmente, o Banco Central Europeu adotem ações mais fortes contra a crise de endividamento no continente europeu. Foi uma melhora motivada por rumores de que o BC Europeu iria oferecer uma nova linha de crédito para injetar dinheiro em bancos sem capital e que também voltaria a comprar títulos públicos de países enrascados com juros insustentáveis como Itália e Espanha. Também existe a expectativa de uma nova redução da taxa básica de juros na Europa e de uma nova rodada de estímulo monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Nada aconteceu ainda desde que os rumores ficaram mais fortes a partir de quarta-feira passada.
“Para quem tem horizonte de investir por três anos ou mais, a Bolsa continua sendo atraente. Mas no curto prazo, sem resolver a crise na Europa, investir em ações sem ter perfil agressivo é muito complicado”, diz Guido Chagas, sócio-gestor da Humaitá Investimentos.
As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Petrobras acumularam alta de 6,85% em julho. Esse tipo de aplicação rendeu 4,38% no mês de julho até o dia 26, mas ainda acumula perda de 12,74% neste ano. O rendimento dos fundos não considera deduções para pagamento de imposto de renda.
Mas os papéis PN da mineradora Vale recuaram 7,0% e, desse jeito, os fundos de investimentos que aplicam recursos do FGTS nas ações da empresa acumulavam queda de 10,15% do fim de junho até o dia 26 de julho e de 6,94% em 2012.
O dólar comercial avançou 2,04% em julho ante o real, o que favoreceu fundos cambiais, que renderam 0,31% até o dia 26. Mas o desempenho no ano, até então o mais rentável, está praticamente empatado com o ganho médio de fundos multimercado multiestratégia, que acumulam alta de 8,79% até o dia 26, contra avanço acumulado de 8,62% nos fundos cambiais. Só em julho, os fundos multiestratégia renderam em média 1,50%.
Com rendimentos mais fracos em virtude da queda da taxa básica de juros, a Selic, fundos DI ofereceram em média ganhos de 0,57% até o dia 26, enquanto fundos de renda fixa rendiam 0,87%. No ano, ofereciam em média ganho de 5,37% e 6,46% a mais para quem aplicou recursos no fim do ano passado.
Essa mudança na Selic fez com que depósitos feitos até 3 de maio na caderneta de poupança, que renderam 0,50% no mês, remunerassem mais os investidores do que diversos fundos DI e renda fixa com taxas de administração elevadas. Depósitos feitos a partir de 4 de maio na caderneta renderam 0,48% no mês.
O desempenho do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira com 67 ações, só melhorou com os pregões positivos no fim da semana passada, o que fez o indicador acumular alta de 3,21% em julho. Mas ainda perde 0,25% no ano. Fundos de ações Ibovespa indexado, que perseguem desempenho equivalente ao índice, acumulavam queda de 0,10% no mês até o dia 26, mas a valorização nos últimos dias deve garantir rendimento positivo em julho, segundo analistas.
A melhora na bolsa dos últimos dias foi puxada por expectativas de investidores de que autoridades europeias e, principalmente, o Banco Central Europeu adotem ações mais fortes contra a crise de endividamento no continente europeu. Foi uma melhora motivada por rumores de que o BC Europeu iria oferecer uma nova linha de crédito para injetar dinheiro em bancos sem capital e que também voltaria a comprar títulos públicos de países enrascados com juros insustentáveis como Itália e Espanha. Também existe a expectativa de uma nova redução da taxa básica de juros na Europa e de uma nova rodada de estímulo monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Nada aconteceu ainda desde que os rumores ficaram mais fortes a partir de quarta-feira passada.
“Para quem tem horizonte de investir por três anos ou mais, a Bolsa continua sendo atraente. Mas no curto prazo, sem resolver a crise na Europa, investir em ações sem ter perfil agressivo é muito complicado”, diz Guido Chagas, sócio-gestor da Humaitá Investimentos.
Agência O Globo
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