O estudante de desenho industrial Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, espancado por cinco rapazes em fevereiro ao tentar impedir que batessem em um mendigo na Ilha do Governador, zona norte do Rio, lançou uma petição na internet para cobrar punição adequada aos seus agressores.
Publicado na quinta no site de campanhas Avaaz, o abaixo assinado já tem mais de 15 mil adesões e questiona uma decisão do juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio. Ele determinou, na sexta-feira passada o cancelamento da prisão preventiva dos acusados, abrandando também a natureza do crime, que passou de tentativa de homicídio qualificado para lesão corporal.
Além de serem soltos, os agressores passam a ser julgados por um único juiz, em vez de um júri popular, o que costuma tornar mais fácil a absolvição. A petição vai contra essas mudanças e pretende levar ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro 20 mil assinaturas de repúdio a elas. "Exigimos que a justiça seja feita e que uma sentença adequada seja estabelecida", disse o documento eletrônico.
No site, o estudante agredido lembra da gravidade ferimentos que sofreu e questiona a impunidade no Brasil. "Por que, mesmo com vídeos, provas, fotos, e meu corpo sendo a maior prova de todo esse processo, os caras que quase me mataram estão livres? Fico pensando nos casos que não tiveram a sorte de ter repercussão que meu caso teve, pra onde eles vão? Que justiça é essa?".
Para lembrar - Depois de receber chutes e socos no rosto pelos cinco jovens, Cunha sofreu 20 fraturas no crânio e teve um braço quebrado. Colocou 63 parafusos, oito placas e duas telas de titânio na cabeça e teve que fazer um enxerto ósseo e uma cirurgia de reconstituição facial. Do Estado de Minas
Publicado na quinta no site de campanhas Avaaz, o abaixo assinado já tem mais de 15 mil adesões e questiona uma decisão do juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio. Ele determinou, na sexta-feira passada o cancelamento da prisão preventiva dos acusados, abrandando também a natureza do crime, que passou de tentativa de homicídio qualificado para lesão corporal.
Além de serem soltos, os agressores passam a ser julgados por um único juiz, em vez de um júri popular, o que costuma tornar mais fácil a absolvição. A petição vai contra essas mudanças e pretende levar ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro 20 mil assinaturas de repúdio a elas. "Exigimos que a justiça seja feita e que uma sentença adequada seja estabelecida", disse o documento eletrônico.
No site, o estudante agredido lembra da gravidade ferimentos que sofreu e questiona a impunidade no Brasil. "Por que, mesmo com vídeos, provas, fotos, e meu corpo sendo a maior prova de todo esse processo, os caras que quase me mataram estão livres? Fico pensando nos casos que não tiveram a sorte de ter repercussão que meu caso teve, pra onde eles vão? Que justiça é essa?".
Para lembrar - Depois de receber chutes e socos no rosto pelos cinco jovens, Cunha sofreu 20 fraturas no crânio e teve um braço quebrado. Colocou 63 parafusos, oito placas e duas telas de titânio na cabeça e teve que fazer um enxerto ósseo e uma cirurgia de reconstituição facial. Do Estado de Minas
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