Apesar dos cortes na taxa básica de juros (Selic) e da queda generalizada dos juros bancários, as taxas dos cartões de crédito permanecem no mesmo patamar há dois anos, segundo apurou pesquisa da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP).
Com base em levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a federação indica que, desde fevereiro de 2010, as operadoras de cartão cobram juros médios de 10,69% ao mês. A taxa Selic está em 8,5% ao ano.
De acordo com a Fecomercio, o cartão de crédito é o p´rincipal instrumento de crédito do consumidor, usado por 77,2% das famílias paulistanas que contrairam dívidas em maio. Em seguida vem o crédito pessoal (19,3%), carnê (17,6%), cheque especial (9,8%) e financiamento de carro (8,9%).
Para a economista da Fecomercio Fernanda Della Rosa, “se a inadimplência é baixa e se Selic cai, mas a taxa dos cartões de crédito fica inalterada, isso está aumentando somente o lucro da administradora”, ressaltou.
Sem acompanhar o movimento de redução do custo do crédito, Della Rosa diz que as operadoras acabam por prejudicar o aquecimento da economia, incentivado pelo governo federal por meio de medidas pontuais. Com as taxas elevadas, “[operadores de cartões de crédito] tiram o dinheiro que deveria ser direcionado ao consumo do mercado”.
Por isso, a Fecomercio defende que o governo atue mais diretamente para que os juros do cartão também acompanhem as variações do mercado de crédito. “Deveria ter uma posição do governo para que, na oscilação da Selic, seja repassado o ganho que o consumidor pode ter com redução das taxas”, disse Della Rosa.
Com base em levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a federação indica que, desde fevereiro de 2010, as operadoras de cartão cobram juros médios de 10,69% ao mês. A taxa Selic está em 8,5% ao ano.
De acordo com a Fecomercio, o cartão de crédito é o p´rincipal instrumento de crédito do consumidor, usado por 77,2% das famílias paulistanas que contrairam dívidas em maio. Em seguida vem o crédito pessoal (19,3%), carnê (17,6%), cheque especial (9,8%) e financiamento de carro (8,9%).
Para a economista da Fecomercio Fernanda Della Rosa, “se a inadimplência é baixa e se Selic cai, mas a taxa dos cartões de crédito fica inalterada, isso está aumentando somente o lucro da administradora”, ressaltou.
Sem acompanhar o movimento de redução do custo do crédito, Della Rosa diz que as operadoras acabam por prejudicar o aquecimento da economia, incentivado pelo governo federal por meio de medidas pontuais. Com as taxas elevadas, “[operadores de cartões de crédito] tiram o dinheiro que deveria ser direcionado ao consumo do mercado”.
Por isso, a Fecomercio defende que o governo atue mais diretamente para que os juros do cartão também acompanhem as variações do mercado de crédito. “Deveria ter uma posição do governo para que, na oscilação da Selic, seja repassado o ganho que o consumidor pode ter com redução das taxas”, disse Della Rosa.
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