Ao longo deste ano, o consumidor que foi ao supermercado viu o preço do feijão subir todos os meses. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o feijão carioca ficou 58,99% mais caro de janeiro a maio na Região Metropolitana de São Paulo. A expectativa é que o valor só baixe no final do ano.
O encarecimento desse tipo de feijão, que é o mais consumido no Estado de São Paulo, tem dois motivos: clima e baixa produção.
Segundo os especialistas, o mercado nacional desse produto é abastecido por três safras anuais. As duas primeiras, em janeiro e abril, sofreram com a estiagem que atingiu os Estados do Sul, como o Paraná, que é o maior produtor, e Minas Gerais e Bahia, também grandes produtores. Com a oferta menor, o preço sobe.
Segundo os especialistas, o mercado nacional desse produto é abastecido por três safras anuais. As duas primeiras, em janeiro e abril, sofreram com a estiagem que atingiu os Estados do Sul, como o Paraná, que é o maior produtor, e Minas Gerais e Bahia, também grandes produtores. Com a oferta menor, o preço sobe.
“No caso do feijão carioca não há possibilidade de importar, pois apenas o Brasil produz e consome esse tipo. Já o feijão preto subiu menos, pois neste caso ainda conseguimos trazer o produto da Argentina e China”, afirma a gerente de pesquisa do IBGE Irene Machado.
No País, o feijão preto subiu 25,97%, abaixo da média nacional, que foi de 49,25% no ano para todos os tipos do grão.
No País, o feijão preto subiu 25,97%, abaixo da média nacional, que foi de 49,25% no ano para todos os tipos do grão.
Outro problema no mercado foi a redução do espaço de produção. De acordo com o diretor da Correpar, corretora de produtos agrícolas Marcelo Eduardo Lüders, o baixo preço pago pela saca de feijão no ano passado fez com que o agricultor fosse desestimulado a plantar o grão este ano, preferindo soja e milho. “Também faltou incentivos do governo”, diz. Ele afirma que a safra foi reduzida em 600 mil toneladas.
Para os especialistas, o preço só deve recuar em novembro ou dezembro, período em que a terceira safra anual entra no mercado.
Junto com o arroz, que subiu 4,68%, os itens foram responsáveis pela pressão no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que impediu o indicador de frear ainda mais o ritmo de crescimento – de 0,66% em abril para 0,22% em maio na Região Metropolitana de São Paulo.
Junto com o arroz, que subiu 4,68%, os itens foram responsáveis pela pressão no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que impediu o indicador de frear ainda mais o ritmo de crescimento – de 0,66% em abril para 0,22% em maio na Região Metropolitana de São Paulo.
Neste ano, o IPCA acumula alta de 1,82% e, em 12 meses, avanço de 4,42% no Estado de São Paulo. No Brasil, o índice registra alta de 2,24% em 2012 e crescimento de 4,99% nos últimos 12 meses. De http://www.jt.com.br/seu-bolso/
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