O juiz titular da 11ª Vara Federal de Goiânia, Leão Aparecido Alves, afirmou, por meio de nota, que um de seus filhos e um dos filhos da Carlinhos Cachoeira estudam juntos há cinco anos, na mesma sala de aula, mas reafirmou que nem ele ou sua mulher têm relação com vazamentos da Operação Monte Carlo. "Assim como o aparelho [celular] usado por meu filho está em nome da mãe dele, o aparelho utilizado pelo filho do Sr. Carlos Cachoeira está registrado em nome dos familiares ou empregados respectivos", afirmou o magistrado. "Em não raras ocasiões, meu filho utilizou o telefone celular do filho do Sr. Carlos Cachoeira para entrar em contato com a mãe dele."De acordo com Alves, as conversas mantidas entre seu filho e o de Cachoeira foram "de forma apressada e irresponsável, apresentada como prova de que eu ou minha mulher teríamos mantido contato com integrantes da suposta quadrilha". O magistrado se declarou impedido de atuar na ação penal resultante da Operação Monte Carlo, que corre na 11ª Vara, pelo fato de sua família ter relações de amizade com um dos réus, José Olímpio de Queiroga Neto. Durante a operação, a Polícia Federal apurou vazamentos em que uma das suspeitas, segundo investigadores, foi a mulher do juiz Alves. Informações da Folha.
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