A diretoria do Flamengo deu mais uma bola fora. Desta vez a trapalhada pode custar milhões para os cofres rubro-negros. Após o vice jurídico, Rafael de Piro, afirmar que o clube possuía um exame no qual era possível constatar a presença de álcool no sangue de Ronaldinho, o chefe do departamento médico, José Luiz Runco, desmentiu a existência da prova que seria utilizada no julgamento marcado para o dia 8 de novembro. Em entrevista ao LANCENET!, a defesa do jogador afirmou que estuda entrar com o pedido de danos morais pela difamação.
- O Ronaldinho fez os exames como qualquer jogador do elenco. No começo do ano todos foram submetidos aos exames, mas não existe essa história de que foi comprovada a presença de álcool no sangue dele. Nunca recebi nenhuma instrução para saber se ele exagerava no consumo de álcool. O Ronaldinho fez os mesmos exames que todos fizeram - explicou o médico José Luiz Runco.
A advogada de Ronaldinho, Gislaine Nunes, acredita que o fato de o clube ter divulgado uma prova inexistente pode resultar num novo processo, por danos morais. Entretanto, antes de tomar qualquer decisão ela pretende falar com o cliente.
- Seria viável entrar com um pedido. Vou ter de conversar com o meu cliente para resolver esta questão. Mas acho que podemos entrar com essa ação sim, Agora eles perderam o exame? Coitados. Isso é ridículo demais. A questão disciplinar não tem nada a ver com a falta de pagamento de salários. Eles estão divulgando isso de forma errada, não era para fazer isso. Se eles quisessem dar advertência, ou outra coisa, poderia ter feito isso na hora. O Flamengo tem de parar com isso e botar a viola no saco - explicou.
O LANCENET! tentou entrar em contato com o vice jurídico, Rafael de Piro, mas ele não atendeu as ligações.
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