Em um depoimento conturbado, cheio de contradições, o empresário Walter Paulo Santiago, dono da Faculdade Padrão, negou nesta terça-feira ter feito negócios com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e disse que pagou R$ 1,4 milhão pela casa onde o empresário foi preso. De acordo com Santiago, que prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, esse valor foi pago em "pacotinhos" de notas de R$ 50 e R$ 100 emprestados. No entanto, ele disse não saber quem emprestou o dinheiro.
Santiago é apontado pela Polícia Federal (PF) como intermediário na compra da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo. Ele negou ter vendido a casa para Cachoeira. O empresário disse que o pagamento pela casa foi entregue a Lúcio Gouthier Fiúza, assessor do governador Perillo, e ao ex-vereador Wladimir Garcez, apontado como um dos principais assessores de Cachoeira. "Não paguei com cheque. Paguei com notas exclusivas de R$ 50 e R$ 100. Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza", relatou.
De acordo com Santiago, a casa foi comprada por ele, em nome da Empresa Mestra, pertencente a Écio Ribeiro. Ele teria atuado como administrador da empresa, proprietária legal do imóvel, durante a negociação da casa. Santiago disse que tinha a intenção de dar a casa de presente à filha quando ela casasse e que faria isso quando conseguisse pagar o valor do imóvel para a empresa Mestra.
"O imóvel foi adquirido como investimento para a empresa. E, futuramente, quando minha filha fosse se casar, o imóvel, eu poderia dar a ela como presente de casamento, acertando a dívida com a empresa.
Santiago é apontado pela Polícia Federal (PF) como intermediário na compra da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo. Ele negou ter vendido a casa para Cachoeira. O empresário disse que o pagamento pela casa foi entregue a Lúcio Gouthier Fiúza, assessor do governador Perillo, e ao ex-vereador Wladimir Garcez, apontado como um dos principais assessores de Cachoeira. "Não paguei com cheque. Paguei com notas exclusivas de R$ 50 e R$ 100. Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza", relatou.
De acordo com Santiago, a casa foi comprada por ele, em nome da Empresa Mestra, pertencente a Écio Ribeiro. Ele teria atuado como administrador da empresa, proprietária legal do imóvel, durante a negociação da casa. Santiago disse que tinha a intenção de dar a casa de presente à filha quando ela casasse e que faria isso quando conseguisse pagar o valor do imóvel para a empresa Mestra.
"O imóvel foi adquirido como investimento para a empresa. E, futuramente, quando minha filha fosse se casar, o imóvel, eu poderia dar a ela como presente de casamento, acertando a dívida com a empresa.
Agência Brasil
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