A representação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolado pelo PSDB devido à suposta pressão que Lula teria feito ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, a fim de adiar o julgamento do mensalão, deu uma pequena reviravolta na Justiça. O primeiro a receber o processo foi o procurador-geral da república, Roberto Gurgel, que logo enviou a papelada para a primeira instância, alegando que o ex-presidente não possui mais foro privilegiado.
Segundo nota publicada pelo colunista da Veja Lauro Jardim, o receptor do processo, na Procuradoria da República no Distrito Federal, foi Valtan Fernandes, que afirmou querer ouvir Gilmar Mendes para compreender o caso. No entanto, como ele não tem poder para tal, já que Mendes é ministro do STF, o caso voltou para as mãos de Gurgel, visto que apenas a PGR pode fazer a convocação.
Agora, de volta nas mãos do procurador-geral, a dúvida é se o caso será engavetado ou encaminhado, para que seja dada continuidade. Gurgel ainda não afirmou, segundo a coluna de Veja, se irá convidar Gilmar para esclarecer o episódio.
Segundo Gilmar Mendes declarou à reportagem da revista Veja, Lula o teria pressionado, durante uma conversa na casa do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, no fim de fevereiro, a adiar o julgamento do mensalão no STF. Em troca, o ex-presidente teria oferecido ao ministro blindagem na CPI do Cachoeira. A proposta teria sido baseada, segundo Mendes, em denúncias que davam conta que o ministro do Supremo teria viajado no mesmo avião do bicheiro Carlinhos Cachoeira. De 247
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