Passado um ano após a criação do PSD, os integrantes do partido temem ter embarcado em uma canoa furada. Embora haja otimismo por parte da direção, na base da legenda há um receio de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decida que a nova sigla não terá direito a tempo de propaganda política na TV e nem fundo partidário, proporcionais ao tamanho da bancada na Câmara de Deputados, atualmente a terceira maior. Apesar da importância, esse não é o único problema. Membros do partido reclamam do caciquismo do presidente e fundador do partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Embora reconheçam que Kassab é um grande articulador político, correligionários consideram que deu um passo errado na capital paulista ao negociar aliança com o PT e, depois, fechar apoio à candidatura do tucano José Serra (PSDB) à prefeitura. “Ele errou no dia em que não sentou com José Serra e teve uma conversa definitiva. Ele não podia ter assumido o risco de ter bancado tantos gestos, ter ido ao aniversário do PT. Foi como se, na hora de fazer o gol, ele tivesse chutado contra”, disse um dos dirigentes do PSD. Por outro lado, há dirigentes que minimizam o revés sofrido até o momento e se dizem confiantes na vitória no TSE. Com informações do jornal A Tarde. BN
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