Ironia e protestos marcaram a passeata que professores em greve por tempo indeterminado das redes estadual e municipal fizeram na tarde de sexta-feira, 14, pela Avenida do Cinquentenário, centro de Itabuna. Além de unir em um só movimento entidades dissidentes, como API/APLB e Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi), o evento teve como trilha sonora o jingle do vídeo do Ministério da Educação (MEC) no rádio e na TV.
Professores municipais desde a semana passada lutam por reajuste linear. A categoria liderada pelo Simpi quer que a prefeitura repasse aos professores dos níveis II e III, que são os professores graduados e com especialização, o mesmo percentual do nível I, que foi 22,22%, que é o determinado pela lei do piso nacional. Depois de muita pressão, o prefeito Capitão Azevedo mandou à Câmara de Vereadores, na noite do dia 10, matéria com reajuste escalonado de 15%, para pagamento em abril e setembro.
Professores municipais desde a semana passada lutam por reajuste linear. A categoria liderada pelo Simpi quer que a prefeitura repasse aos professores dos níveis II e III, que são os professores graduados e com especialização, o mesmo percentual do nível I, que foi 22,22%, que é o determinado pela lei do piso nacional. Depois de muita pressão, o prefeito Capitão Azevedo mandou à Câmara de Vereadores, na noite do dia 10, matéria com reajuste escalonado de 15%, para pagamento em abril e setembro.
Já os docentes estaduais lutam pelo piso nacional. A APLB/Sindicato pressiona o governo estadual a conceder reajustes nos salários para que todos os docentes recebam, pelo menos, o piso nacional da categoria (R$ 1.451,00). As frases inscritas nas faixas contra o prefeito e o governador Jaques Wagner e os slogans ditos nos carros de som foram praticamente os mesmos numa impressionante unidade de propósitos dos docentes estaduais e municipais e de suas representações.
A presidente do Simpi, Normagnolândia Sant’Ana, disse que não foi possível conhecer o teor do projeto de lei que o prefeito de Itabuna encaminhou aos vereadores. “A Câmara está sem energia. As sessões plenárias e atividades legislativas estão suspensas. Na próxima semana vamos tentar audiência com o vereador Ruy Machado e com os outros vereadores”, declarou, acrescentando que novas manifestações estão programadas já que o percentual concedido pelo município é rechaçado pela categoria. ( Texto e Foto: Pimenta)
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