Agentes da 35ª DP (Campo Grande) e policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador) buscam nesta segunda-feira (16) o cabo da PM Frank Cimar Barbosa de Oliveira Souza, 39, que fugiu pela porta da frente da delegacia após ser preso em flagrante sob acusações de tentativas de sequestro e estupro contra uma mulher de 21 anos, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os crimes ocorreram na noite de sábado (14).
Com base em depoimentos de testemunhas, incluindo o da própria vítima, e na fuga do policial militar, o Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) expediu um mandado de prisão contra o suspeito --que está sendo procurado em bairros das zonas norte e oeste do Rio.
Até as 15h de hoje, a Polícia Civil não tinha mais informações sobre a diligência. Policiais do 2º DPJM (Delegacia de Polícia Militar Judiciária) e agentes da Corregedoria Geral Unificada colaboram com as buscas.
O titular da 35ª DP, Alberto de Oliveira Leite, responsável pela investigação, confirmou que dois PMs acusados de facilitar a fuga do colega --eles foram os responsáveis por conduzir o suspeito ao distrito-- serão indiciados por favorecimento pessoal e prevaricação, isto é, quando um funcionário público retarda ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que Souza conseguiu fugir no momento em que aguardava para ser qualificado criminalmente pela delegada de plantão da 35ª DP, depois de uma denúncia feita pelo namorado da jovem de 21 anos. Os dois PMs que conduziram o suspeito, lotados no 40º BPM (Campo Grande), deveriam fazer a escolta do criminoso --que não foi algemado-- durante a espera pelo registro criminal.
Na versão do irmão da vítima, Souza não estava fardado no momento em que supostamente abordou a vítima, porém teria se identificado como policial militar para ameaçar o namorado da vítima, que deixou o local para fazer a denúncia. Em seguida, o PM teria obrigado a jovem a entrar em seu carro particular.
O argumento do PM era o de que ela teria de ser levada à delegacia por não estar com seus documentos. Exames feitos no Instituto Médico-Legal (IML) confirmaram que a jovem de 21 anos sofreu violência sexual.
O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, enviou à imprensa uma nota oficial nesta segunda na qual classifica o episódio como "gravíssimo", e determina ao comandante da Polícia Militar, coronel Erir Costa Filho, rigor nas investigações.
As circunstâncias da fuga do criminoso na 35ª DP também serão investigadas por meio de procedimento interno instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil. Do UOL, no Rio
Até as 15h de hoje, a Polícia Civil não tinha mais informações sobre a diligência. Policiais do 2º DPJM (Delegacia de Polícia Militar Judiciária) e agentes da Corregedoria Geral Unificada colaboram com as buscas.
O titular da 35ª DP, Alberto de Oliveira Leite, responsável pela investigação, confirmou que dois PMs acusados de facilitar a fuga do colega --eles foram os responsáveis por conduzir o suspeito ao distrito-- serão indiciados por favorecimento pessoal e prevaricação, isto é, quando um funcionário público retarda ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que Souza conseguiu fugir no momento em que aguardava para ser qualificado criminalmente pela delegada de plantão da 35ª DP, depois de uma denúncia feita pelo namorado da jovem de 21 anos. Os dois PMs que conduziram o suspeito, lotados no 40º BPM (Campo Grande), deveriam fazer a escolta do criminoso --que não foi algemado-- durante a espera pelo registro criminal.
Na versão do irmão da vítima, Souza não estava fardado no momento em que supostamente abordou a vítima, porém teria se identificado como policial militar para ameaçar o namorado da vítima, que deixou o local para fazer a denúncia. Em seguida, o PM teria obrigado a jovem a entrar em seu carro particular.
O argumento do PM era o de que ela teria de ser levada à delegacia por não estar com seus documentos. Exames feitos no Instituto Médico-Legal (IML) confirmaram que a jovem de 21 anos sofreu violência sexual.
O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, enviou à imprensa uma nota oficial nesta segunda na qual classifica o episódio como "gravíssimo", e determina ao comandante da Polícia Militar, coronel Erir Costa Filho, rigor nas investigações.
As circunstâncias da fuga do criminoso na 35ª DP também serão investigadas por meio de procedimento interno instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil. Do UOL, no Rio
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