Nesta edição do Campeonato Carioca, o Bangu conseguiu fazer história. Saiu do status de "virtual rebaixado" na Taça Guanabara, onde não pontuou, para uma impecável campanha na Taça Rio, onde terminou com 15 pontos na liderança do Grupo B. Com isso, o Bangu se livrou do rebaixamento no Estadual e, de quebra, garantiu uma vaga nas semifinais. A equipe de Moça Bonita enfrentará o Botafogo no próximo sábado, às 18h30, no Engenhão. Em boa temporada, o time ainda pode garantir uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, caso conquiste a Taça Rio.
Para explicar essa campanha milagrosa, o LANCENET! encontrou quatro motivos que justificam essa melhoria significante na campanha do Bangu no Campeonato Carioca. Acompanhe abaixo.
1º) NOVO TÉCNICO
Um dos pontos principais da reviravolta banguense foi a chegada do técnico Cleimar Rocha, que comandou o time desde a segunda rodada da Taça Rio contra o Bonsucesso, quando o time empatou com o Bonsucesso. Depois da partida, o treinador passou a implantar sua filosofia na totalidade e o time passou a jogar de forma mais aguerrida.
– Ele é um treinador de fala tranquila e, quando precisa dar bronca, sabe falar sem gritaria ou palavrões. Isso acaba passando tranquilidade aos jogadores – disse André Barreto, capitão da equipe.
Nos sete jogos em que comandou o Bangu, Cleimar perdeu apenas um, contra o Flamengo, em uma partida que o time jogou de igual para igual.
– Se perdêssemos, tudo seria em vão. Nada se compara ao que passamos nestes 45 dias em que estou aqui. O ser humano é capaz de tudo – disse Cleimar.
2º) FINANÇAS
A partir do momento em que o Bangu perdeu todas as partidas na Taça Guanabara, o time precisou de um estímulo a mais para vencer as partidas. Para cada vitória conquistada, os jogadores do clube ganhavam uma bonificação em dinheiro.
A única exceção foi o empate diante do Botafogo, por ter sido um bom jogo diante de uma das quatro grandes equipes do Rio de Janeiro.
– Este tipo de premiação já havia sido combinada a partir do início da Taça Rio. Era preciso que os jogadores abraçassem a causa. Não que eles precisassem deste tipo de gratificação, mas era apenas um motivo a mais para se empenharem – disse o presidente do clube, Jorge Varela, que confirmou também premiações pela vaga na semifinal:
– Além do rebaixamento, há também prêmios pela conquista da vaga.
3º) REFORMULAÇÃO
Na transição da Taça Guanabara para a Taça Rio, o Bangu passou por um processo de reformulação no elenco. No total, saíram 11 jogadores e chegaram dez. Foram contratados alguns jogadores experientes, como o meia Almir, exBotafogo, e o zagueiro Santiago, ex-Vasco. Além deles, chegaram os atacante Sérgio Júnior, que teve passagens até pelo futebol peruano, e Fabinho.
O Bangu também foi atrás de prata da casa: Thiago Galhardo, que passou pelo Botafogo e estava emprestado ao Comercial (SP). E ele acabou sendo decisivo para a classificação.
– Cheguei para tirar o clube desta situação. Acreditei desde o início – disse o meia, que marcou dois gols na vitória sobre o Resende, domingo.
4º) MOTIVACIONAL
Conversar e aceitar um desafio dos dirigentes foram outros remédios que o Bangu tomou para se reerguer. Antes do início da Taça Rio, o presidente do clube, Jorge Varela, fez uma palestra para os jogadores do elenco.
– Antes do início do segundo turno, falei que eram 24 pontos em disputa. Disse que seis desses pontos estavam fora de pauta, já que eram partidas contra os grandes. Assim, sobravam 18 pontos para conquistarmos – disse Varela.
A partir dali, o Bangu começou a colecionar bons resultados.
– Depois do empate com o Botafogo, vi que ainda tínhamos chance, nos comportamos muito bem. Eles corresponderam bem aos estímulos – concluiu Jorge Varela. Dehttp://www.lancenet.com.br/
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