Nesta quarta-feira (11) o site da prefeitura de Camacan publicou uma nota onde a Secretaria da Educação informa aos pais e alunos, que terminou na terça-feira, dia 10, a greve dos professores da rede municipal de ensino. No mesmo texto, a administração convocou todos os pais e alunos para o restabelecimento normal das aulas a partir desta quarta-feira, 11 de abril. Ainda de acordo com a publicação, a Secretaria da Educação informa que as negociações entre o poder Executivo e o Sindicato dos Professores em defesa do piso salarial nacional, devem continuar.
Nos bastidores da política local, há quem diga que a iniciativa da prefeitura em divulgar o tal fim de greve, foi de amenizar os prejuízos aos alunos da rede municipal com os transtornos que a greve causará daqui pra frente no calendário do ano letivo, e amenizar o desgaste político que a prefeita Ângela Castro sofrerá em pleno ano eleitoral. Posto que na queda de braço com o professorado que ela não atendeu (sob suas justificativas) ela deverá sair perdendo, uma vez que a campanha contra seu nome terá muitos adeptos em sala de aula.
Falando com o editor do Miolo Baiano sobre a liminar da justiça que obrigou os professores a encerrar a greve e retomar os trabalhos, Ângela Castro lamentou que a discussão tivesse que chegar a tal ponto e se disse aliviada, com a decisão da justiça.
“Essa greve é uma coisa que prefeito nenhum contava com momento de greve. Sentei várias vezes para conversar com professores. Para tentar um acordo e não teve acerto. Infelizmente, acabou a esse ponto de a justiça ser envolvida para definir algo que não prejudique os alunos”. Concluiu a prefeita.
“Essa greve é uma coisa que prefeito nenhum contava com momento de greve. Sentei várias vezes para conversar com professores. Para tentar um acordo e não teve acerto. Infelizmente, acabou a esse ponto de a justiça ser envolvida para definir algo que não prejudique os alunos”. Concluiu a prefeita.
Da parte do sindicato que representa a categoria, também é sabido que todos retomaram seus trabalhos por força da liminar, entretanto eles afirmar que o retorno das aulas não representa o fim da mobilização ou da luta, já que a prefeita se recusa a cumprir a Lei 11.738/2008 que determina o Piso salarial. De http://blogdomiolobaiano.blogspot.com.br/
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