Antes mesmo de tomar posse, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), intercedeu em favor da construtora Delta, suspeita de ligação com o contraventor Carlinhos Cachoeira. No dia 15 de dezembro do ano passado, na condição de eleito, o petista protocolou um ofício ao então governador Rogério Rosso (PMDB) pedindo a prorrogação de todos os contratos essenciais, entre os quais os do lixo, com vencimentos previstos até 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Agnelo foi identificado nas escutas da Polícia Federal como o “01 de Brasília” pela organização desmantelada pela Operação Monte Carlo. O maior dos contratos beneficiados foi justamente o da Delta, orçado em mais de R$ 90 milhões anuais. Até agora, Agnelo vinha sustentando que jamais intercedeu ou fez qualquer ato de ofício em favor da empresa, detentora de 70% dos serviços de limpeza urbana no DF. A Delta é suspeita de financiar a campanha de Agnelo com caixa 2 e depois cobrar a “fatura eleitoral”, contrapartidas, conforme sugerem diálogos interceptados pela PF com autorização judicial. Do Terra
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