247 – Em casos com potencial para abalar a República, os personagens encrencados com a Justiça costumam recorrer a um curinga: o criminalista Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça no governo Lula e elaborou a estratégia de defesa no escândalo do Mensalão. Segundo MTB, tudo foi reduzido ao crime eleitoral de caixa dois de campanha e a tese foi abraçada por vários políticos envolvidos no caso, que recorreram a advogados indicados pelo ex-ministro.
Agora, quem recorre ao criminalista é o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Detido num presídio de segurança máxima em Mossoró (RN) e defendido pelo criminalista Ricardo Sayeg, que já apresentou pedidos de habeas corpus, Cachoeira estaria tentando fortalecer sua defesa com o auxílio de Thomaz Bastos. Até porque a Operação Monte Carlos revelou sua influência direta na administração do tucano Marconi Perillo, bem como seu poder junto a parlamentares como o senador Demóstenes Torres (DEM/GO) e o deputado Rubens Otoni (PT-GO).
A possível contratação de Thomaz Bastos foi revelada numa nota publicada neste sábado na coluna do jornalista Claudio Humberto, que é distribuída a dezenas de jornais. Só não teria sido fechada ainda em razão de uma divergência de R$ 8 milhões no valor a ser pago. Leia abaixo:
Salvador da pátria
Petistas estão aliviados: convidado, o criminalista e ex-ministro Márcio Thomaz Bastos ainda reluta em assumir a defesa de Carlos Cachoeira, empresário de jogatina. Ele pode alegar dez milhões de motivos para recusar, mas terá outros dezoito milhões de argumentos para aceitar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário