Cento e cinquenta homens da Força Nacional chegam ainda hoje, às 22h, para reforçar o policiamento em Salvador e combater a onda de vandalismo praticada a partir da greve deflagrada por integrantes de uma associação de policiais militares no Estado. O anúncio foi feito na tarde de hoje (2), em entrevista coletiva concedida pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa. Outros 500 homens da Força Nacional e um contingente do Exército também serão deslocados para a Bahia.
O reforço faz parte de um pacote de medidas que estão sendo tomadas para a restauração da sensação de segurança, abalada por uma série de boatos anunciados após a paralisação. “Não negociamos sob coação”, enfatizou Barbosa.
Oitenta por cento do contingente policial continua nas ruas. De um efetivo de onze mil PMs que trabalham a cada plantão em todo o estado, cerca de dois mil pararam as atividades. “Os policiais que têm compromisso com a sociedade continuam trabalhando normalmente”, informou o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro.
Ainda de acordo com o coronel, a divulgação de arrastões e assaltos em Salvador e no interior não tem comprovação, nem registros na Polícia Civil. “A população não deve se desesperar por causa de boatos sem fundamento, que se espalham nas redes sociais”, pontuou.
Reforço
No interior, companhias de Policiamento Especializado estão sendo deslocadas para algumas cidades, como Feira de Santana e Ilhéus. Um efetivo do Exército ainda não divulgado, mas já autorizado pela presidenta Dilma Rousseff, também será liberado para chegar à Bahia ainda esta semana.
Um encontro entre o secretário Maurício Barbosa e representantes de outras associações de policiais está marcado para acontecer amanhã (3). Segundo o secretário, o governo está aberto a negociações de maneira pacífica e ordeira. “Temos convicção dos direitos dos policiais, mas não podemos permitir desordem, nem a manutenção do estado de pânico”, explicou Barbosa, ressaltando que todas as medidas cabíveis ao governo para manutenção do estado de direito democrático serão tomadas. Ascom/PM
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