Do UOL, em São Paulo
Alain Prost foi um dos narradores do documentário “Senna”, mas não concordou com a visão dos produtores do filme e disse se recusar a vê-lo. O tetracampeão francês foi retratado como vilão e não concordou com a abordagem do roteiro.
“Não vi e não quero ver. Definitivamente, não concordo com a abordagem deles. Gastei muito tempo tentando explicá-los de que eles estavam errados”, declarou o piloto de 57 anos ao site F1News.
Prost ajudou a carregar o caixão de Senna, contribui para o instituto que leva o nome do brasileiro e auxiliou a produção do documentário ao gravar algumas de suas memórias que narraram o filme. “Senna” ganhou duas estatuetas no último Bafta, a premiação máxima do cinema britânico.
No entanto, como documentário foca a rivalidade entre Prost e Senna, o francês também aparece fazendo duras críticas ao brasileiro em imagens antigas, e assume o papel de vilão no roteiro escrito por Manish Pandey.
Além de criticar o documentário sobre Ayrton, Prost aproveitou para comentar a presença de Bruno Senna na Fórmula 1, e elogiou o caráter do jovem brasileiro: “Bruno é um grande cara, e falo isso com sinceridade. Não posso julgar sua habilidade como piloto, pois ainda é cedo, mas ele é uma boa pessoa”.
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