Os telegramas confidenciais do Itamaraty demonstram que Cuba "separou" para a brasileira Petrobras lotes promissores de petróleo em águas cubanas.
Os lotes foram excluídos pelo governo cubano de uma licitação internacional, na qual 85 empresas estrangeiras manifestaram interesse em participar.
Telegrama do Itamaraty para a embaixada em Havana descreve a ação.
Durante visita, o ministro-conselheiro da embaixada "comunicou a intenção desse país de não incluir, na licitação pública internacional para os seus blocos de petróleo, aqueles blocos anteriormente oferecidos ao Brasil".
Segundo o diplomata, os lotes repassados ao Brasil, localizados a cerca de 300 km de Havana, "seriam os mais promissores".
A atividade da Petrobras teve início cinco anos depois. O Brasil deu outro nome ao negócio. "Trata-se da primeira parceria de Cuba com país da América Latina no setor", diz telegrama enviado de Havana.
O ato que deu início às pesquisas teve a presença de Fidel Castro.
O tema esteve presente numa visita do ministro de Governo de Cuba, Wilfredo Lopez Rodriguez, ao então ministro de Minas e Energia, Raimundo Brito.
"O visitante fez questão de registrar que, apesar de o governo cubano não reconhecer a legitimidade da Lei Helms-Burton, inexiste qualquer reivindicação de cidadãos ou empresas americanas quanto ao bloco L [sítio oferecido pela concessão à Petrobras]", diz texto do Itamaraty.
Os planos da Petrobras, contudo, restaram apenas como atividades exploratórias entre 1998 e 2001.
Em 2008, o governo Lula voltou a assinar com Cuba um protocolo de intenções, e a Petrobras instalou na ilha um escritório de representação, em busca "de novas oportunidades de negócio". (FO E RV)*FOLHA DE SÃO PAULO
Os lotes foram excluídos pelo governo cubano de uma licitação internacional, na qual 85 empresas estrangeiras manifestaram interesse em participar.
Telegrama do Itamaraty para a embaixada em Havana descreve a ação.
Durante visita, o ministro-conselheiro da embaixada "comunicou a intenção desse país de não incluir, na licitação pública internacional para os seus blocos de petróleo, aqueles blocos anteriormente oferecidos ao Brasil".
Segundo o diplomata, os lotes repassados ao Brasil, localizados a cerca de 300 km de Havana, "seriam os mais promissores".
A atividade da Petrobras teve início cinco anos depois. O Brasil deu outro nome ao negócio. "Trata-se da primeira parceria de Cuba com país da América Latina no setor", diz telegrama enviado de Havana.
O ato que deu início às pesquisas teve a presença de Fidel Castro.
O tema esteve presente numa visita do ministro de Governo de Cuba, Wilfredo Lopez Rodriguez, ao então ministro de Minas e Energia, Raimundo Brito.
"O visitante fez questão de registrar que, apesar de o governo cubano não reconhecer a legitimidade da Lei Helms-Burton, inexiste qualquer reivindicação de cidadãos ou empresas americanas quanto ao bloco L [sítio oferecido pela concessão à Petrobras]", diz texto do Itamaraty.
Os planos da Petrobras, contudo, restaram apenas como atividades exploratórias entre 1998 e 2001.
Em 2008, o governo Lula voltou a assinar com Cuba um protocolo de intenções, e a Petrobras instalou na ilha um escritório de representação, em busca "de novas oportunidades de negócio". (FO E RV)*FOLHA DE SÃO PAULO
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