O Ministério da Fazenda reduziu ontem(27) a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto cobrado sobre a gasolina, de R$ 230 para R$ 192,60 por metro cúbico — ou quatro centavos (de R$ 0,23 para R$ 0,19) por litro. Porém, a medida publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União não deve reduzir o valor final do combustível para o consumidor.
“Em nenhum momento o decreto obriga o contribuinte da Cide a repassar a redução no preço final de venda. Então, não há garantias de que o preço vai cair”, afirma a diretora de conteúdo da Fisco Soft e especialista em tributos, Juliana Ono.
O diretor financeiro do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), Genaro Marisca, explica que esta foi a forma que o Planalto encontrou de evitar o aumento do preço do combustível, já que a mistura de álcool anidro na composição da gasolina cairá de 25% para 20% a partir de 1º de outubro.
“O governo federal está compensando a redução do álcool na mistura da gasolina com a queda do imposto, para que o preço não tenha variação”, explica o especialista da Sincopetro.
Sem comentar
A Petrobrás, por outro lado, informou que não vai comentar a medida do Palácio do Planalto, mas anunciou que deve quadruplicar a importação da gasolina para atender o mercado interno, que cresceu 10% no primeiro semestre.
A Petrobrás, por outro lado, informou que não vai comentar a medida do Palácio do Planalto, mas anunciou que deve quadruplicar a importação da gasolina para atender o mercado interno, que cresceu 10% no primeiro semestre.
Em contrapartida, a estatal vai construir quatro refinarias, que deverão entrar em operação entre 2012 e 2017.
Porém, Marisca, da Sincopetro, acredita que o crescimento da importação deve provocar o aumento no valor do combustível vendido em todo País.De http://www.jt.com.br/seu-bolso/
Nenhum comentário:
Postar um comentário