MUNDO:Cresce a pressão para que presidente do Iêmen não volte ao país

Cresce a pressão para que presidente do Iêmen não volte ao país.Ali Saleh está internado em um hospital na Arábia Saudita, supostamente, para se tratar dos ferimentos que sofreu no ataque ao palácio presidencial na última semana.

No Iêmen, a oposição tenta impedir o retorno do presidente Ali Saleh, que está na Arábia Saudita. E os países mais ricos do ocidente também não querem a volta dele.

Opositores voltaram a comemorar a viagem do presidente Ali Saleh. Ele foi para a Arábia Saudita no fim de semana, supostamente para se tratar dos ferimentos que sofreu no ataque ao palácio presidencial, na sexta-feira.

A oposição firmou um acordo de cessar-fogo com o vice-presidente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, que assumiu interinamente o governo. Mas, segundo a imprensa internacional, as forças de segurança do Iêmen são comandadas por parentes de Ali Saleh, que teriam rejeitado esse cessar-fogo.

Nesta segunda-feira (6), mais três manifestantes morreram. Os opositores, que têm o apoio das potências ocidentais, defendem que o vice-presidente promova reformas políticas no país. Mas a TV estatal do Iêmen já avisou que Ali Saleh retornará, em breve, da Arábia Saudita.

Analistas dizem que o futuro político de Ali Saleh, no poder há mais de 30 anos, pode ser decidido nos próximos dias. Muitos duvidam que a Arábia Saudita permita que ele volte para o Iêmen. Outros acreditam que, com o presidente fora do país, será mais fácil iniciar a transição para um novo governo.De
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