Foi celebrado no último dia 26 o Dia Internacional do Combate às Drogas. Mesmo assim o consumo e apreensão de substâncias ilícitas continuam aumentando no Brasil, como apontam pesquisas recentes divulgadas pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). Apesar dos dados alarmantes, os investimentos do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) estão longe do ideal.
Com o objetivo de prevenir e combater essa situação foi criado, em 1986, o Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD), administrado pela Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (SENAD). O FUNAD atua com campanhas educativas, ações comunitárias e ainda no auxilio à organizações de tratamento e recuperação de usuários.
O FUNAD já desembolsou mais de R$ 44 milhões em 2011, valor superior ao do ano passado, de R$ 11,5 milhões. A questão é que, R$ 42,2 milhões do total de 2011, pertencem aos restos a pagar de anos anteriores, o que significa que apenas R$ 1,9 milhão foi direcionado para ações deste ano, 5,2% da dotação prevista para o exercício. (Confira os dados)
Os restos a pagar caracterizam a história orçamentária do FUNAD. No ano passado mais de R$ 6 milhões foram gastos com “contas pendentes”. Há dois anos, o valor direcionado aos restos a pagar aumenta, e representa a maior parte do orçamento total do fundo. Mas nada comparável ao pago este ano. O crescimento foi de 91,6% em relação à 2009.
Os recursos são direcionados para entidades que trabalham com a recuperação e prevenção do uso de substancias ilícitas. Em 2011, até o momento, 23 entidades foram contempladas pelo fundo, sendo que 12 delas pertencentes ao estado do Rio Grande do Sul, nove ao Distrito Federal e outras duas aos estados de São Paulo e Paraná.De http://contasabertas.uol.com.br/
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