Não são os comerciantes e nem os portadores credenciados de armas que justificam o fato de ser o Brasil o país onde mais se morre por armas de fogo no mundo. Pesquisas realizadas por órgãos do governo, ONGs e acadêmicos mostram que o comércio e o porte ilegais são os responsáveis pela violência.
Desde o Estatuto do Desarmamento, cerca de 90% das lojas legalizadas foram à falência. Eram 2,4 mil estabelecimentos em 2002 e, em 2008, restavam apenas 280, destaca relatório do Instituto Sou da Paz. A venda nesses locais se resumiu a 10% do que era em 2000, mas, mesmo assim, temos 16 milhões de armas em circulação, segundo dados do Ministério da Justiça e da ONG Viva Rio. Aproximadamente metade desses armamentos (7,6 milhões) é ilegal.
Nesta terça-feira (12), o senador José Sarney (PMDB-AP) apresentou sua proposta de realizar um plebiscito que consulte a população brasileira sobre o fim do comércio de armas. Impor restrições legais, porém, não é o maior desafio. Os números mostram que é mais difícil fazê-las valer.
A discussão sobre o porte de armas reascendeu depois do massacre da escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. O ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira usou dois revólveres adquiridos ilegalmente no ataque que deixou 12 mortos.Leia a matéria completa em http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5077633-EI6594,00.html
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