Treze gaúchos financiados pela indústria de armas foram eleitos no ano passado para o Congresso Nacional, um número que representa quase a metade dos deputados e senadores bancados por esse ramo. O Rio Grande do Sul concentra algumas das principais fabricantes do Brasil, hoje pressionadas pela possibilidade de um novo referendo sobre desarmamento, caso a Câmara e o Senado concordem com a ideia.
Está incluído na seção gaúcha da bancada da bala o deputado licenciado e secretário de Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque. Também ganhou apoio o vice-governador Pompeo de Mattos (PDT), que venceu as eleições na chapa de Tarso Genro (PT) –quando foi ministro da Justiça do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele promoveu várias campanhas de desarmamento.
O levantamento foi feito pelo UOL Notícias com base em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Sozinhos, os representantes do Rio Grande do Sul receberam doações de mais de R$ 500 mil diretamente de um negócio que sofre cada vez mais pressão após o massacre de crianças em uma escola da zona oeste do Rio de Janeiro.
Parlamentares aliados da indústria de armas, entre eles o gaúcho Ônyx Lorenzoni (DEM) --o que mais recebeu doações de empresas desse ramo--, rejeitaram as críticas de ativistas de direitos humanos após a tragédia no Rio de Janeiro, com 12 vítimas na escola Tasso da Silveira. Eles dizem que os financiadores de suas campanhas não tem culpa por problemas de fiscalização que facilitam o acesso a armamento ilegal no Brasil .Leia a matéria completa em http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/04/25/gauchos-formam-metade-da-bancada-da-bala-no-congresso-conheca-os-parlamentares.jhtm
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