Dia 15 de abril, é instituído por lei como Dia Nacional da Conservação do Solo. A data serve para rever conceitos e avaliar as práticas no uso do solo que tem gerados problemas na produção agropecuária. No Rio Grande do Sul, um exemplo são os crescentes danos causados pela estiagem, resultado da compactação do solo que impede a sobrevivência das raízes superficiais e a penetração da chuva.
A preocupação com a conservação do solo na agricultura começou na década de 60, quando a mecanização intensificou a produção de grãos e exigiu melhor gerenciamento no manejo. As primeiras ações voltaram-se para o controle de enxurradas - que lavavam o solo levando insumos e abrindo valas nas lavouras – com a adoção em larga escala dos terraços, estruturas de contenção que desenhavam ondas nas lavouras. Pouco depois, a semeadura direta preconizava o abandono do “preparo do solo” através de trabalhos como arações, escarificações e gradagens. O Sistema Plantio Direto surgiu nos anos 80, estendendo o conceito de semeadura direta para um sistema de manejo mais complexo que, além da mobilização do solo apenas na linha de semeadura, ainda valorizou a rotação de culturas e a cobertura permanente. Fonte: Embrapa
Nenhum comentário:
Postar um comentário