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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

'Playboy dizia que nunca sairia do mundo do crime', diz professora

Elizabeth de Lima Gil trabalhou no Complexo de Gericinó por sete anos e conviveu com o traficante Celso Pinheiro Pimenta
CAIO BARBOSA - Rio - Professora das escolas prisionais, Elizabeth de Lima Gil, de 48 anos, trabalhou no Complexo de Gericinó por sete anos e conviveu de perto com o traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, morto no sábado passado pela Polícia Civil. Beth, como é mais conhecida, contou em entrevista exclusiva ao DIA detalhes do dia a dia do traficante mais procurado do Brasil dentro da cadeia. Da infância na Zona Sul ao início da vida no mundo do crime. Da conquista do respeito dos grandes bandidos da cidade ao momento em que se tornou um dos principais traficantes de armas do Rio. E de como a falência do sistema prisional é um perigo para a sociedade.

Elizabeth: 'Criminalização das drogas não reduziu nada, nem consumo, nem tráfico, nem violência'Foto: Joao Laet
ODIA: Como era o comportamento do Playboy na cadeia?
Elizabeth: Ele era o chefe da cadeia. Um cara educado, carismático, muito inteligente e com boa lábia. Mas era um bandido. Dizia com orgulho que era bandido e não deixaria de ser.

E contou do início da vida no crime?
Ele falava que os pais fizeram de tudo por ele, mas que entrou neste mundo por causa das drogas. Começou a usar e depois a roubar para sustentar o vício. Acabou entrando para o bando do traficante Pedro Dom, e depois que descobriram que o pai do Pedro era policial, a quadrilha ficou visada no asfalto e foi toda para a Rocinha. Leia mais em http://odia.ig.com.br

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