Para os próximos quatro anos, o país precisa investir R$ 308 bilhões no setor, já considerando o déficit acumulado nos últimos anos e a inflação.
O investimento necessário para universalizar os serviços de água e tratamento de esgoto no Brasil subiu de R$ 750 bilhões para R$ 893 bilhões até 2033. É o que revela levantamento da Associação e Sindicato das Operadoras Privadas de Saneamento (Abcon Sindcon), entregue a presidenciáveis e apresentado no 8º Encontro Nacional das Águas, que ocorreu nos dias 16 e 17 de agosto de 2022. do Jornal Grande Bahia
Já para o próximo mandato, até 2026, o país precisa investir R$ 308 bilhões no setor, já considerando o déficit acumulado nos últimos anos e a inflação. São necessários aproximadamente R$ 77 bilhões por ano, pelos próximos quatro anos. Esse valor é cinco vezes superior ao investido no setor em 2020 (R$ 13,6 bilhões, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Segundo o diretor executivo da Abcon, Percy Soares Neto, o setor de saneamento tem capacidade de ser propulsor da retomada econômica que o Brasil necessita, com a geração de 14 milhões de empregos diretos e indiretos com as obras necessárias à universalização.
“Isso vai gerar um impacto positivo na saúde das pessoas, vai gerar um impacto positivo no meio ambiente, pela redução de contaminação nos corpos hídricos, e vai girar a roda da economia. O investimento em saneamento tem impacto positivo sobre o setor da construção, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos. É um setor muito importante no impulsionamento da economia local”, destaca.