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Diante do estrago causado pelas fortes chuvas na região sul da Bahia, o governador Rui Costa ainda não sabe quando será possível a recuperação total das estradas que dão acesso às cidades atingidas pelas enxurradas.
“Não é possível nesse momento estipular prazo para a recuperação de estradas tanto estadual quanto federal. Porque nós ainda não temos a dimensão do estrago. Em alguns trechos, a força da água abriu um vale e a solução não vai ser necessariamente repetir a vala. A opção muitas vezes vai ser construir uma ponte ou uma aduela para a passagem da água. Vai ter que analisar cada caso recomendado pelos técnicos. [...] Tivemos casos em que pontes de 50 metros foram levadas pela água. Nesses casos vamos ter que demorar ainda mais”, disse o governador em entrevista para Rádio Salvador FM, nesta terça-feira (28).
Rui estima que os custos para a reconstrução das vias serão elevados. “Não temos ainda a quantidade de estruturas a serem repostas e nem o valor, mas estimo que o valor será muito alto por conta das extensões do estrago”, ressaltou.
O governador também reforçou que o foco da gestão agora é garantir a acessibilidade dos moradores, fazendo estruturas provisórias para que as pessoas possam ir e vir para as suas cidades.
MAIOR TRAGÉDIA
Rui Costa comparou a atual tragédia com a enchente de 1967, quando o Rio Cachoeira transbordou e atingiu diversas cidades de Itabuna e região.
“Pela extensão e quantidade de municípios não tenho duvida de afirmar que é o maior desastre natural da história da Bahia. Um fenômeno meteorológico raro que infelizmente se concentrou na Bahia”, pontuou.