Para garantir concessão de um benefício médio de R$ 247 por meio do Renda Brasil, programa substituto do Bolsa Família, o governo federal estuda extinguir outras ações sociais, que julgam ineficientes. De acordo com a equipe, o custo médio anual do novo programa custará ao governo mais R$ 52 bilhões ao ano. A estimativa é finalizar o auxílio emergencial por conta da pandemia como a efetivação do Renda Brasil.
A lista de benefícios a serem extintos inclui o abono salarial, benefício de um salário mínimo voltado para quem ganha até dois pisos; salário-família, pago a trabalhadores formais e autônomos que contribuem para a Previdência Social, de acordo com a quantidade de filhos; seguro-defeso, pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida e a Farmácia Popular, que promove a distribuição de medicamentos de uso comum, para tratamento de hipertensão, diabetes e asma, por exemplo.
De acordo com o Estadão, a área econômica vai sugerir ao Congresso cortes de outras despesas, como auxílios aos servidores públicos e fim de verbas indenizatórias dos altos salários, sobretudo do Judiciário.
Sem martelo batido diante da proposta, o ministro passou o final de semana em várias reuniões para apresentar as propostas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Há a possibilidade do anúncio do pacote de alterações, internamente conhecido por pacote “big bang”, previsto para esta terça-feira (25), ser adiado.