O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já admite colocar em prática um plano de contingência caso fracasse a licitação de urnas eletrônicas para as eleições municipais de 2020. A licitação prevê até 180 mil urnas ao custo máximo de R$ 696,5 milhões, mas as empresas concorrentes não conseguiram apresentar os requisitos necessários contra fraudes. As informações são do Estadão.
Segundo o secretário de tecnologia da informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino, há o risco de que nenhuma nova urna seja adquirida. Com isso, a Justiça Eleitoral teria de reduzir o número de seções eleitorais e aumentar o número de eleitores que utilizam cada urna reaproveitada das últimas eleições. Ou seja, mais gente teria de votar em cada equipamento eletrônico, o que pode provocar filas nas eleições municipais deste ano, entre outubro e novembro.
“Temos de trabalhar com todas as hipóteses, então sempre consideramos a pior delas para o desenvolvimento de um plano de contingência. Vamos fazer toda uma estratégia de que, apesar disso, não tenha prejuízo para o eleitor, não haja filas”, disse Janino a jornalistas, depois da sessão extraordinária convocada às pressas nesta quarta-feira (8) pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, durante as férias dos magistrados, por conta de problemas nas licitações de urnas eletrônicas.
A estratégia de otimização, explicou Janino, é utilizar o máximo de cada equipamento e colocar o máximo possível de eleitores em cada urna. “A ideia é de fazer essa adequação no âmbito de local de votação. Tem a escola A, por exemplo. Dentro dessa escola, vamos redistribuir os eleitores, desativando algumas seções, distribuindo eleitores em outras seções para que cada uma delas tenha o máximo de eleitores possíveis para votação.” Mais em https://www.fabiocampana.com.br