O ex-chefe de polícia e ex-ministro de Segurança da China, Zhou Yongkang, foi detido e expulso do Partido Comunista (PCCh), acusado de corrupção e de divulgar segredos de Estado, entre outros delitos, publicou neste sábado (6) a agência oficial “Xinhua”.
A investigação contra o ex-ministro, que foi anunciada no final de julho, “provou que Zhou violou a disciplina política, organizativa e confidencial do Partido”, segundo a agência, que acrescentou que o político “se aproveitou de sua posição para buscar benefícios e aceitou o pagamento de propina em grande quantidade”.
Zhou, a figura de maior peso político a ser alvo da campanha anticorrupção do presidente Xi Jinping, é acusado também de ‘abusar de seu poder para ajudar parentes, amantes e amigos, através de operações de negócios que resultaram em sérias perdas para as empresas estatais’ chinesas. Além disso, ‘vazou segredos de Estado e do Partido, cometeu adultério com um grande número de mulheres e utilizou seu poder para obter sexo e dinheiro’.
A agência acrescentou que foram encontradas ‘provas de mais crimes’ cometidos por Zhou durante a investigação. “O que Zhou fez viola seriamente a disciplina do Partido, sua natureza e sua missão”, diz o comunicado divulgado pela Xinhua.