Youssef foi "assediado" na carceragem da PF, diz advogado do doleiro. Segundo Antonio Figueiredo Basto, seu cliente foi procurado por pessoas interessadas em saber se o doleiro vai colaborar ou não com as investigações. As informações são da revista Veja no seu site de hoje. Leia todo o texto:
O doleiro Alberto Youssef. 'Pedi restrição às visitas, porque precisamos dar tranquilidade a ele', diz seu defensor
Antonio Figueiredo Basto, advogado do doleiro Alberto Youssef, disse nesta terça-feira que seu cliente foi "assediado" na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, e que por isso solicitou à Justiça Federal que fosse limitado o acesso aos presos na operação Lava-Jato. Ele não apresentou nomes das pessoas que procuraram seu cliente, nem deu provas à Justiça de que tais contatos ocorreram.
. Desde segunda-feira, por determinação judicial, apenas familiares ou advogados com procuração anexada ao processo podem ter acesso aos detentos. Entre os presos estão o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e outros doleiros investigados pela movimentação de cerca de 10 bilhões de reais em operações de lavagem de dinheiro.
A decisão do juiz Sergio Moro foi motivada pela revelação, em reportagem de VEJA desta semana, de que o deputado federal André Vargas (PT-PR) enviou um emissário à carceragem para negociar o silêncio do doleiro.
. O recado de Vargas foi claro:
- Se eu cair, levo gente de cima.
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