No dia 19 de julho comemora-se o Dia Nacional do Futebol. A escolha da data se deu através da CBF, Confederação Brasileira de Futebol, para homenagear o primeiro time registrado como clube no Brasil, o Sport Clube Rio Grande, fundado em 1900.
Em 19 de julho de 1900, a pretexto de comemorar seu 25º aniversário, o alemão Christian Moritz Minemann reuniu 16 amigos no Clube Germânia e fundou o time. Dias depois, os jogadores receberam da Inglaterra chuteiras, calções compridos e camisetas. O único título do Rio Grande foi o campeonato estadual de 1936.
A Ponte Preta, de Campinas (SP), nasceu 23 dias depois, em 11 de agosto. Clubes como o Vitória e o Flamengo foram fundados antes do Rio Grande, mas não contavam como times de futebol. O Vitória nasceu como um clube de críquete. O futebol só passou a ser praticado na Bahia a partir de 1901 e alguns anos depois o rubro-negro montou seu primeiro time. Já o Flamengo surgiu como clube de remo (daí seu nome: Clube de Regatas Flamengo) e somente em 1911 formou sua primeira equipe de futebol.
O futebol chegou ao Brasil em 1849, através de Charles Miller, que estudou na Inglaterra, onde aprendeu a dominar as técnicas futebolísticas. Ao retornar para o país, trouxe uma bola, uma agulha, uma bomba de encher e um uniforme. Com a divulgação do esporte, este se tornou uma paixão do povo brasileiro, fazendo do nosso país o maior campeão mundial.
As primeiras regras do futebol foram criadas pela associação de futebol de Londres, na Inglaterra, através dos dirigentes dos clubes ingleses. Primeiramente elaboraram treze regras, mas em razão das necessidades, estas passaram para o número de dezessete.
Em 1885 o esporte passou a ser profissionalizado, estimulando o aumento de sua prática, sua evolução técnica e tática. Em virtude de sua popularização por todo o mundo, foi criada uma organização internacional a fim de coordenar os interesses voltados para o esporte, a FIFA.
A origem do esporte se deu por volta dos anos 2.600 a.C, na China, onde era praticado por oito jogadores em cada time, num campo de quatorze metros.
Dentre as modalidades futebolísticas temos o futebol de campo, o futebol de quadra (também conhecido como futsal ou de salão) e futebol de areia (ou beach soccer), cada um com suas regras específicas. Outra forma de jogar é o futebol de botão, feito num tabuleiro e jogado por duas pessoas, mas reproduzindo as mesmas regras. Fonte: Brasil Escola / Guia de Curiosidades
"Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria" - declara São Paulo no versículo 3 do capítulo 13 da primeira Epístola aos Coríntios.
Isto quer dizer que mesmo na distribuição de todos os meus bens em sustento dos pobres… pode não existir caridade?
Segundo narra São Mateus, um doutor da lei, a mando dos fariseus para tentar a Jesus, disse: - Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu espírito - Este é o máximo e primeiro mandamento. E o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas (Mt 22, 36-40).
Como, pois, São Paulo parece separar uma forma de caridade (amor de Deus) da outra (amor do próximo)? A exaltação da caridade, que se encontra no referido capítulo 13 da primeira Epístola aos Coríntios, é considerada uma das mais belas páginas da Sagrada Escritura, não só por seu conteúdo, como também por sua forma literária.
Ao falar da caridade, São Paulo multiplica os contrastes para levar seus ouvintes aos mais altos páramos possíveis do amor de Deus, nesta Terra. Interpretam alguns comentaristas que ele evoca essa situação para mostrar quanto o amor de Deus é superior ao amor ao próximo.
Significa que de nada valeria praticar os maiores atos de desprendimento de si mesmo e de amor ao próximo, sem possuir amor de Deus!
Segundo essa interpretação, a separação entre o amor ao próximo e o amor de Deus é um recurso oratório que São Paulo utiliza para mostrar aos destinatários de sua carta quanto devem crescer no amor de Deus para que cresça ao mesmo tempo seu verdadeiro amor ao próximo.
Assim dizem alguns comentaristas.
Este caso nos mostra como é uma utopia pretender que cada fiel chegará sozinho a interpretar adequadamente a Sagrada Escritura sem a ajuda dos estudiosos, que se dedicam a estudá-la e analisá-la, em conformidade com os Santos Padres e Doutores da Igreja, para explicar as incontáveis passagens que estão acima da compreensão dos simples fiéis.