Após cerca de sete horas, chegou ao fim um sequestro no hotel Saint Peter, na região central de Brasília. O sequestrador liberou o refém e se entregou à polícia na tarde desta segunda-feira (29). Por volta das 16h, o sequestrador armado e o refém apareceram algemados um ao outro e com os braços levantados em uma janela no 13º andar do hotel. O refém, que antes vestia um colete, estava sem a peça. O sequestro começou por volta das 9h. O criminoso pedia a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a aplicação prática da Lei da Ficha Limpa como condições para soltar o refém, afirmou o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal, o delegado Paulo Henrique Almeida. O homem, que estava armado, é Jac Souza dos Santos, 30. Ele se candidatou ao cargo de vereador pelo PP (Partido Progressista) na cidade de Combinado (TO) em 2008. Jac tem uma fazenda avaliada em R$ 60 mil. Ele também foi secretário de Agricultura do município. Três cartas de despedida foram deixadas por Jac Souza dos Santos em casa de parentes e em sua própria residência em Palmas. "O teor da carta é de despedida.
O sequestrador que mantém um refém dentro de um hotel na cidade de Brasília foi vereador pelo PP da cidade de Combinado, no interior de Tocantins. Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo, ele é Jac Souza dos Santos e tem 30 anos. Jac anunciou a suposta ação terrorista por volta de 7h30.
Ele algemou um funcionário e o vestiu com um colete que aparente tem várias bananas de dinamite. Ainda de acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o político também foi secretário de Agricultura da cidade de Combinado e tem uma fazenda avaliada em R$ 600 mil. O nome da vítima, que é funcionário do hotel, é Ailton. O nome de Ailton foi confirmado por Clodoaldo Andrade, que é secretário-geral do PTN e ex-gerente do hotel, que tem entre eus sócios o presidente da sigla, José de Abreu. A Polícia Civil confirmou que as reivindicações do sequestrador incluem a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa. O hotel onde o caso ocorre foi palco de uma polêmica, pois seria o local do emprego que garantiria o regime semiaberto ao ex- ministro José Dirceu, condenado no mensalão. Apesar de o PT ser uma sigla que majoritariamente foi contra a extradição de Battisti e o hotel ter sido palco desse episódio com Dirceu, as autoridades não confirmam qualquer ligação entre a revolta do criminoso com o PT.