Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram a favor da condenação
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Em comunicado, Zambelli alegou que sua atuação política está sendo criminalizada. “O que está em julgamento não são ações concretas, mas minha postura firme e minha defesa dos valores conservadores”, escreveu nas redes sociais. Ela é acusada de envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em ação que também inclui o hacker Walter Delgatti.
De acordo com o jornal O Globo, a defesa da parlamentar aposta em um possível pedido de vista para tentar reverter o cenário. O julgamento, iniciado na sexta-feira (9), deve seguir até o dia 16. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram a favor da condenação. Ainda faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Para o relator do caso, Alexandre de Moraes, a deputada teve participação ativa no esquema, ao lado de Delgatti. Ela teria ordenado a inserção de documentos falsos no sistema do CNJ, incluindo um mandado de prisão falso contra o próprio Moraes.
A decisão foi registrada no Banco Nacional de Mandados de Prisão, órgão vinculado ao Conselho. O magistrado também destacou que um dos arquivos — uma falsa decisão de quebra de sigilo bancário — foi criado no computador de Delgatti e acessado por Zambelli apenas 22 segundos depois.
Moraes classificou a prova como “irrefutável” e suficiente para demonstrar o envolvimento da parlamentar. O hacker Delgatti já cumpre prisão preventiva e foi condenado a 8 anos e 3 meses de reclusão, também em regime fechado.
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