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quinta-feira, 20 de março de 2025

Educação e Inteligência Artificial: Professora melhorou o relacionamento e o desempenho de alunos com Síndrome de Down após introduzir IA em sala de aula

Na capital baiana, a professora de Geografia Íris Alves, 39, estava ansiosa por usar tecnologias educacionais para melhorar a interação e a aprendizagem de seus estudantes. Ela acreditava que a IA poderia ser uma ferramenta poderosa para personalizar o aprendizado e tornar as aulas mais interativas.

Professora de 415 alunos do 6° ao 9° Ano do Fundamental II e de 364 alunos do ensino médio na escola Porto Seguro, um cursinho pré-vestibular social de Salvador (BA), foi no quesito interação que a professora baiana se surpreendeu. Além do uso das diversas ferramentas de IA da plataforma Teachy, Íris conseguiu melhorar a relação com seus alunos com Síndrome de Down, bem como com os demais coleguinhas da classe.

Em um dos casos, uma aluna precisava de materiais mais personalizados e mais lúdicos; em outro caso, um menino necessitava de atividades individualizadas. Isso porque indivíduos com Síndrome de Down não gostam de tarefas relativas à imaginação e que exigem algo mais sensível, perceptível, tátil. Íris apostou na ludicidade, começando a fazer atividades em sintonia com a realidade de vida destes alunos.

*Leia abaixo o depoimento exclusivo da professora Íris sobre a evolução dos seus alunos com Síndrome de Down após a introdução de uma plataforma de Inteligência Artificial em sala de aula.

Em Belém do Pará, o inquieto professor de Geografia, Márcio Antonio Brito Feijó, 59, precisava encontrar maneiras de ajudar seus alunos a se conectarem com suas aulas, que pudesse ainda facilitar e melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Márcio é docente há 35 anos e, hoje, leciona para 160 alunos na escola municipal de Parauapebas (PA), EEEM Crescendo na Prática.

Como a maioria dos professores brasileiros, ambos possuem as mesmas dores, como altas cargas de trabalho dentro e fora do ambiente escolar e falta de tempo e de motivação para apoiar seus alunos durante o ensino.

As diferenças entre eles são a idade, as cidades, estados e escolas onde trabalham, tanto na rede pública quanto particular. No mais, a vida profissional destes dois professores é relativamente parecida. Mesmo com amor pelo que fazem, as dores acima mencionadas são como âncoras no dia a dia educacional.

Como os professores solucionaram seus problemas?
Não por acaso, os dois docentes encontraram a mesma solução para um problema em comum: uma tecnologia educacional que tivesse Inteligência Artificial integrada para otimizar os processos burocráticos e, ao mesmo tempo, permitisse melhorar a aprendizagem, e viabilizar uma maior interação e interesse dos alunos.

Tanto Márcio quanto Íris utilizam a plataforma Teachy, hoje a maior EdTech de Inteligência Artificial para professores da América Latina, criada pelo educador carioca, Pedro Siciliano.

Márcio conheceu a Teachy em 2023; Íris, em 2024. Fascinados com a descoberta, perceberam todo o potencial da Inteligência Artificial (IA) para o processo de ensino-aprendizagem e decidiram utilizá-la no dia a dia. Foi um benefício que os especialistas chamam de ganha-ganha: ganham os professores e ganham os alunos.

Com a ajuda da IA, Márcio buscou facilitar e melhorar o processo de ensino-aprendizagem, onde os alunos pudessem explorar o mundo ao seu redor de uma maneira imersiva. Na preparação das aulas, conseguiu otimizar seu tempo com diversas tarefas essenciais nas horas adicionais fora da sala de aula.

"Essa plataforma me ajudou na elaboração de questões, de textos de apoio e sugestões de atividades, nos planos de aulas, nas soluções com vídeos, e ainda com os processos burocráticos e elaboração de relatórios. Tem otimizado meu tempo também com a administração do tempo em sala de aula”, diz Márcio.

A professora Íris usou a plataforma Teachy para ajudar a ter ideias para suas aulas e para os roteiros de vídeos. Assim, conseguiu conectar mais seus alunos com a proposta pedagógica por meio de algo que já é familiar para os estudantes.

"Uma dor que todo docente tem ao longo da carreira é manter o ritmo das ideias constantemente. Pensar, criar, desenvolver todos os dias não é fácil para o professor. Procurei vários filmes curtos porque essa geração assiste filmes de, no máximo, seis minutos. Tendo isso em mente, lancei algumas ideias na Teachy. A plataforma apresentou diversos vídeos curtos, todos muito bons. Para complementar, descrevi na IA da Teachy uma ideia de roteiro para um filme curto, que abrangesse determinado assunto e a plataforma apresentou rapidamente tanto roteiros bem elaborados e interessantes como ainda indicou mais vídeos semelhantes."

Nos dois casos, os alunos rapidamente começaram a perceber os benefícios da IA. Ficaram mais engajados, motivados e com vontade de participar ativamente e aprender. Neste modelo, cada estudante pode aprender em seu próprio ritmo e, paralelamente, receber o apoio que precisar para ter sucesso.

"Uma das grandes vantagens das plataformas como a Teachy é ter ferramentas que facilitam a rotina do professor, ajudam a organizar e planejar aulas e projetos. Além disso, contribui na automatização de processos, simplificando registros de frequência, diários de classe e relatórios", relata Íris, que também utilizou a Teachy para ter mais recursos alinhados ao seu mestrado em Educação Inclusiva, além de outras especializações e atuação docente.

Valorização e Autonomia do Professor
Ao contrário do que muitos pensam sobre a relação da Educação com a IA, os docentes concordam que as tecnologias, e principalmente a IA, jamais substituirão os professores, que continuarão como mediadores e responsáveis pela humanização e pela facilitação da personalização do ensino.

"O professor continua sendo o centro, o mediador e quem dialoga com os estudantes dentro e fora da sala de aula e, claro, de forma humana e pedagógica. Para a minha formação como docente foi essencial, porque estou alinhado com o mundo atual e as mais variadas mudanças tecnológicas e científicas que ocorrem cada vez mais em pouco espaço de tempo. Aliás, com a introdução da IA na Educação parece que o tempo-espaço ficou único ou, pelo menos, mais reduzido", completa o professor Márcio.

São histórias como as dos professores Íris e Márcio que sustentam que a Inteligência Artificial pode ajudar a transformar a educação, com apoio das Tecnologias Educacionais. Mais que isso, promover a valorização dos professores, reduzir o peso da carga horária extraclasse e aprimorar o ambiente de aprendizagem onde todos podem prosperar. Para os alunos, os benefícios refletem em uma melhor aprendizagem, com personalização, atenção, qualidade e equidade educacional.

Depoimento exclusivo da professora Íris Alves sobre a evolução de alunos portadores de Síndrome de Down, após a introdução da Inteligência Artificial em sala de aula.

A evolução de alunos com Síndrome de Down após uso da Inteligência Artificial
"Cada pessoa é única e apresenta personalidade e características diferentes dos demais."

Leciono na escola Porto Seguro, um cursinho pré-vestibular social de Salvador (BA). Ali, consegui introduzir a Inteligência Artificial no meu dia a dia.

Conheci a Teachy, uma plataforma de IA para professores que já reúne mais de 1 milhão de docentes, incluindo educadores brasileiros de escolas públicas e privadas. Identifiquei diversos benefícios para todos os meus alunos. Especialmente, para três dos meus alunos que, por serem de educação especial e inclusiva, precisavam de algo mais específico.

Nestes casos, todos tinham provas e atividades individualizadas, além de outras atividades em um livro didático. Porém, pessoas com Síndrome de Down não gostam de tarefas relativas à imaginação e que exigem algo mais sensível, perceptível, tátil. Usei a Teachy para criar, principalmente, ludicidade, começando a fazer atividades em sintonia com a realidade de vida deles.

Ao usar a plataforma Teachy, desenvolvi um conjunto de instruções (prompts) para a IA gerar tarefas específicas, com atividades mais dinâmicas. No início, achava que ia fazer atividades mais "bobinhas" e, de repente, juntos, fomos entendendo melhor as coisas. Foi quando percebi também que passei a entender mais a Síndrome de Down.

Indivíduos com síndrome de Down precisam de algo físico, algo existente. E como eu trabalho com geografia, eu preparei para um desses alunos, por exemplo, o sistema solar, utilizando como base os materiais da Teachy para me dar algumas orientações de como deveria fazer isso de maneira simples, direta e, principalmente, para atingir o entendimento deles. Então, utilizei o sistema solar, e minha aluna falava sobre o relevo, as estações do ano.

São alunos mais introvertidos, mas muito atentos às atividades. Então, ofereci um atendimento exclusivo, especial, para esses alunos. Normalmente, faço o que chamamos de sala de aula invertida, onde eu não sou a protagonista; estou ali para interagir com eles e facilitar o aprendizado, o que contribui muito com a evolução deles, aliado ao uso da IA.

Algumas vezes, minha coordenadora me indicou um site falando algumas coisas sobre educação inclusiva, mas, por conta própria, me especializei, fiz uma pós-graduação em psicopedagogia institucional e clínica e duas especializações em educação especial e inclusiva.

Recentemente, também obtive o certificado para auxiliar pedagógico com educação inclusiva, do Instituto Federal, onde pude aprimorar ainda mais o que eu já havia aprendido na pós-graduação.

A plataforma Teachy, focada em IA para professores, tem sido uma ferramenta maravilhosa, porque reduz muito o tempo do professor com tarefas diversas e burocráticas.

21 de março: Dia Internacional da Síndrome de Down
O Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março [21/3, ou 3-21], faz alusão à trissomia do cromossomo 21. A Síndrome é uma condição genética causada pela presença de uma cópia extra do cromossomo 21 [trissomia 21], que resulta em 47 cromossomos, em vez dos 46 normais em cada célula.

Pessoas com Síndrome de Down têm características físicas e cognitivas únicas e podem levar vidas plenas e satisfatórias com o apoio adequado. A data tem como objetivo conscientizar e quebrar o estigma social a respeito da Síndrome e foi proposta pela Down Syndrome International em 2006. A Assembleia Geral das Nações Unidas instituiu a data a partir de 2012.

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