O governo do Brasil tem ampliado as discussões em âmbito global para frear o avanço da Vassoura-de-Bruxa, doença identificada em plantações de mandioca no Amapá. A confirmação oficial do fungo ocorreu em julho de 2023, gerando preocupação quanto à possível expansão para nações próximas, como Suriname, Guiana e Venezuela. A praga ataca folhas, caules e ramos da planta, deixando-a enfraquecida, ressecada e levando-a à morte. Fonte: Portal do Tupiniquim
Recentemente, o Ministério da Agricultura criou o Programa Nacional de Prevenção e Combate à Vassoura-de-Bruxa da Mandioca. Além disso, divulgou um guia com orientações sobre medidas de prevenção, monitoramento, resposta emergencial e normas de biossegurança a serem adotadas em todo o país. O objetivo é resguardar regiões livres da doença e conter os surtos atuais, limitados a seis municípios da região Centro-Norte do Amapá.
No dia 18 deste mês, Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária, encontrou-se com a vice-diretora-geral da FAO para discutir a emergência sanitária decretada em janeiro no Amapá e no Pará. Goulart destacou que a praga não só prejudica a agricultura, mas também coloca em risco a segurança alimentar de povos indígenas e agricultores familiares.
Conforme dados do IBGE, o Amapá tem uma produção modesta de mandioca, enquanto o Pará lidera o ranking nacional, com aproximadamente 4 milhões de toneladas anuais, movimentando cerca de R$ 4,3 bilhões.
Além do tema da praga, o diálogo entre o secretário e a representante da FAO abordou a nova legislação brasileira sobre bioinsumos, que estabelece regras para fabricação, comércio exterior, registro e utilização desses produtos.
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