Marcelo Casal /Agência Brasil
O total de perdas com golpes aplicados por meio do PIX deve ultrapassar os US$ 635,6 milhões (aproximadamente R$ 3,7 bilhões) no Brasil até 2027, indicou o Relatório de Fraude Scamscope, desenvolvido pela ACI Worldwide em parceria com a GlobalData.
São considerados “golpes do PIX” aqueles em que os criminosos coagem os usuários a realizarem uma ou mais transferências para uma conta de destino controlada por golpistas.
Normalmente, o dinheiro da vítima passa por uma — ou várias — “contas-mula”, que servem para dividir e transferir os recursos, dificultando o rastreio por parte das instituições financeiras. De lá, chegam aos fraudadores ou são convertidos em ativos digitais. Veja abaixo como se proteger.
Segundo o vice-presidente global de inteligência de pagamentos e soluções de risco da ACI Worldwide, Cleber Martins, parte do que explica o crescimento desse tipo de crime é a opção dos golpistas pelo uso da engenharia social — que é quando um criminoso usa influência ou persuasão para manipular a vítima a fornecer suas senhas ou realizar transferências.
“O que vemos dos bancos é que eles têm todo o controle de quem está começando a transação, qual a conta ou o celular, por exemplo, e tudo mais. Mas o problema é que agora temos uma situação grave, onde os próprios clientes iniciam a transação”, disse.
Como a fraude acontece?
Segundo Cleber Martins, da ACI Worldwide, há dois principais caminhos para que as técnicas de engenharia social se tornem um golpe de sucesso. Leia tudo AQUI
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