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quinta-feira, 25 de julho de 2024

Filho de Maduro ameniza fala do pai sobre ‘banho de sangue’ após eleições

"E se tudo acabar sendo oposição, nós seremos. Não sei se eles aguentam a nossa oposição, somos um incômodo", cravou o deputado em entrevista
Foto: Assembleia Nacional da Venezuela
O filho do presidente Nicolás Maduro, o deputado Nicolás Maduro Guerra, afirmou que, caso o pai não seja reeleito, “entregará o poder e será oposição” no país. A fala do parlamentar ocorre após o mandatário venezuelano cravar um “banho de sangue” caso não saia vencedor do pleito marcado para domingo (28).

“Vamos vencer, eu te garanto. Estou apreensivo com alguns meios de comunicação internacionais. Não muito, mas acredito que eles são muito preconceituosos, que não veem, não estão na rua. Se o Edmundo vencer, entregamos e seremos a oposição, pronto. Não nasci [com meu pai] na presidência, meu pai não nasceu presidente. Nasci no Valle, estudei em escola pública. E se tudo acabar sendo oposição, nós seremos. Não sei se eles aguentam a nossa oposição, somos um incômodo”, disse Nicolás Maduro Guerra em entrevista ao El País.

Para o jornal, o filho de Maduro ressalta que os resultados das eleições sempre foram reconhecidos pelo chavismo. O deputado crava ainda que a Venezuela irá “amanhecer em paz” independente do resultado das eleições.

“A história mostrou que o dia em que não vencemos, reconhecemos. Sempre, em todas as eleições, em todas. […] E em 2015, assim que a CNE deu o resultado, reconhecemos. Temos que olhar para aquela percentagem da população que não votou em nós. Veja como construímos um grande consenso nacional, não só do ponto de vista político, que é fundamental para os rumos de um país, mas do ponto de vista social e econômico”, argumentou.

A fala de Nicolás Maduro sobre as consequências de um possível novo governo chamou a atenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista disse ter ficado “assustado” com a declaração do venezuelano.

“Quem se assustou que tome chá de camomila”, reagiu Maduro após a crítica do presidente brasileiro.

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